Os resultados definitivos da sessão indicam que o índice seletivo Dow Jones Industrial Average recuou 0,29% do máximo de segunda-feira, para os 33.430,24 pontos, e o alargado S&P500 acabou pouco baixo do recorde da véspera, ao desvalorizar 0,10%, para as 4.073,94 unidades.
O tecnológico Nasdaq ainda ‘mexeu’ menos, ao descer 0,05%, para os 13.698,38 pontos.
Na segunda-feira, depois de conhecidos os bons números relativos à criação de emprego nos EUA, o Dow Jones ganhara 1,13% e o S&P500 subira 1,67%, tanto quanto o Nasdaq.
“Os investidores parece que fizeram hoje uma pausa”, consideraram os analistas da Schwab.
Outro sinal da distensão entre os investidores veio do rendimento do título da dívida pública a 10 anos, que recuou dos 1,70% da véspera para 1,65%.
“Assistimos à realização de ganhos e a uma rotação (dos investimentos), com os títulos da banca e tecnologia em baixa”, realçou Peter Cardillo, da Spartan Capital Securities.
O debate lançado pela secretária do Tesouro, Janet Yellen, sobre a reforma dos impostos sobre lucros, para os aumentar nos EUA e fixar uma imposição mínima à escala internacional, explica “em parte” o recuo do mercado, acrescentou.
A sessão foi marcada também pelas previsões do Fundo Monetário Internacional (FMI), que aposta no regresso mais forte do que previsto do crescimento económico internacional, com seis por cento esperados para este ano, graças à locomotiva da economia dos EUA, dopada pelos planos de relançamento.
Mas o FMI também preveniu para os riscos excessivos nos mercados, que alimentam uma valorização excessiva dos ativos.
Entre os títulos do dia, o da fabricante de vacinas Moderna avançou 2,79%, no dia em que o presidente dos EUA, Joe Biden, deve anunciar que todos os adultos nos EUA vão ser elegíveis para a vacina contra o novo coronavírus a partir de 19 de abril.
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