“Algumas instituições internacionais estão a ser sequestradas para fins políticos”, e as autoridades palestinas “estão a usar o TPI, criado para lidar com os piores crimes do mundo, como uma arma política contra o Estado de Israel”, disse Rivlin.
Rivlin pediu a “todos os estados que rejeitem” as tentativas “de envolver o TPI num conflito político”, numa reunião com o presidente de Chipre, Nikos Anastasiadis, que decorreu na sua residência, em Jerusalém.
As declarações do Presidente israelita surgem após uma longa lista de condenações por parte da classe política e outras autoridades israelitas, após o TPI no início de fevereiro ter assegurado que tem jurisdição nos territórios ocupados por Israel desde 1967, colocando a possibilidade de iniciar investigações sobre ações militares em Jerusalém Oriental, Cisjordânia ou Faixa de Gaza.
Além de Israel, países como a Alemanha e os Estados Unidos opuseram-se à decisão do TPI e rejeitaram a moção de que este tribunal tem jurisdição para investigar em território palestiniano.
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