As nacionalidades dos migrantes são um dado curioso, já que habitualmente são encontrados em rotas mais próximas dos seus países.
Quatro pessoas foram detidas por alegadamente terem organizado esta viagem clandestina e vão ser julgadas por “operação de imigração clandestina” e “tráfico de seres humanos”.
Em seu poder foram encontradas seis balsas salva-vidas (para vinte passageiros), vários telemóveis e uma quantidade de dinheiro em moeda nacional e divisas.
A costa atlântica entre Agadir e Dajla, no sul do Saara ocidental, converteu-se desde 2020 na principal zona de saída de balsas na que é designada como “rota canária”, em detrimento da “rota mediterrânica”, mais curta e mais segura, mas também mais vigiada pelas autoridades marroquinas.
Em 2020, as Canárias registaram mais de 23.000 chegadas ilegais de migrantes africanos, dos quais mais de metade eram marroquinos e os restantes senegaleses, malianos e guineenses.
CP // EA