No boletim de outubro, hoje publicado, o Bundesbank precisa que “a produtividade económica na Alemanha ainda está 5% abaixo do nível pré-crise no último trimestre de 2019”.
A Alemanha sofreu no segundo trimestre a pior contração desde que as estatísticas trimestrais começaram a ser recolhidas em 1970, devido à pandemia de covid-19.
A economia alemã contraiu-se quase 10% na primavera, em dados corrigidos das variações sazonais, mas depois de ter atingido o seu ponto mais baixo em abril, a economia alemã começou a recuperar.
“Na perspetiva atual, a recuperação económica pode ser mantida no trimestre atual, mas a um ritmo significativamente mais lento”, acrescentam os economistas do Bundesbank no boletim.
Após a queda acentuada da indústria na Primavera, houve uma notável recuperação até julho e embora tenha havido uma quebra em agosto a produção industrial aumentou 13,5% em julho e agosto em comparação com o trimestre de abril a junho.
A recuperação do mercado de trabalho continuou e, pela segunda vez desde o início da pandemia, o emprego aumentou em agosto na Alemanha em comparação com o mês anterior.
O trabalho a tempo parcial diminuiu, embora esta seja uma medida que muitas empresas estão a implementar.
Em abril, seis milhões de empregados na Alemanha trabalhavam a tempo parcial, mas em julho este número tinha caído quase 30% para 4,24 milhões de pessoas.
MC // JNM