Os incêndios florestais têm vindo a devastar a costa Oeste dos Estados Unidos ao longo das últimas semanas. No estado de Oregon, mais de 500 mil pessoas encontram-se em risco, à medida que são feitos todos os esforços para escapar ao rasto de destruição.
São mais de 100 as frentes de incêndio ativas e que estão a devastar as florestas dos 12 estados americanos do Oeste. O que está a piorar o cenário são, especialmente, os ventos quentes e secos que teimam em não abrandar. Oregon, Califórnia e Washington são, neste momento, os estados mais críticos, onde vilas inteiras foram destruídas.
De acordo com o Gabinete de Gestão de Emergência do Oregon, citado pela BBC, o número de pessoas forçadas a deixar as suas habitações representa mais de 10% dos cerca de 4,2 milhões de habitantes do estado. Um dos incêndios mais críticos teve início em Ashland, perto da fronteira com a Califórnia, e está a ser alvo de especial atenção por parte das autoridades – já morreram aqui pelo menos duas pessoas e centenas de casas nas cidades de Phoenix e Talent ficaram destruídas.
Vários foram, ainda, os rumores que andaram a circular nas redes sociais acerca da origem dos incêndios. Pensava-se que os responsáveis por atear os fogos teriam sido dois grupos de ativismo político: um grupo de extrema-direita chamado “Proud Boys”, e outro de extrema-esquerda antifascista. No entanto, de acordo com o jornal britânico The Guardian, as autoridades já vieram negar todos esses rumores.
Kate Brown, governadora do estado de Oregon, disse que esta é uma situação “sem precedentes”, e que já na passada quarta-feira (9 de setembro) se previam “numerosas perdas de edifícios e vidas humanas”.