A mansão londrina, avaliada em 85 milhões de euros, em que a princesa Haya Bint al-Hussein habita agora já havia sido notícia na VISÃO no ínicio deste mês. A princesa Haya fugira dos Emirados Árabes Unidos por temer pela vida.
Os motivos por trás deste receio estariam relacionados com o caso de Sheikha Latifa, uma das filhas de Sheikh Mohammed que tentou fugir dos Emirados Árabes Unidos, cujo resgate levantou algumas dúvidas e hostilizou as relações entre a princesa e os familiares do marido. Dias depois, a imprensa britânica adiantou também que um caso amoroso entre Haya e um guarda-costas pudesse estar na origem da fuga.
Ao longo das últimas semanas, o casal tem lutado em tribunal pela custódia dos seus dois filhos que, de momento, vivem com a mãe em Inglaterra. O mais recente episódio da batalha jurídica dá conta de um pedido da princesa por proteção contra casamento forçado e contra violência.
O sistema judicial britânico diz que uma ordem de proteção contra casamento forçado pode ser implementada para “proteger a pessoa que foi ou está a ser forçada a casar”. Um site do governo diz que uma ordem de proteção pode ser usada, por exemplo, para impedir que alguém de ser retirado do Reino Unido. Trata-se contudo de um caso que ultrapassa fronteiras de países e até continentes.
A embaixada dos Emirados Árabes Unidos em Londres recusou mais uma vez comentar o caso, que diz tratar-se do foro privado da vida destas pessoas.
A princesa Haya é a sexta e mais jovem das esposas de Sheikh Mohammed e uma figura internacional muito conhecida. Não é a primeira mulher ligada ao príncipe do Dubai a fugir à sua companhia: ao caso de Sheikha Latifa, que já referimos, junta-se o de Sheikha Shamsa, outra filha de Mohammed que tentou fugir em 2000.