Enquanto continuam os trabalhos de resgate e salvamento e de primeira ajuda aos sobreviventes do ciclone Idai, a região de Sofala tenta voltar a uma relativa normalidade. O diretor provincial de Educação e Desenvolvimento Humano, Manuel Chicamisse, anunciou esta quarta-feira, 27 que está tudo a ser preparado para que as cerca de 300 mil crianças afetadas pelo ciclone e consequentes cheias regressem às aulas.
“Estamos a terminar o levantamento do número de salas, tendas, lonas, giz, que também ficou danificado, algum material de escrituração da escola, mas também temos a necessidade de apagadores e quadros para fixar nessas tendas-escola”, disse citado numa nota oficial do governo de Moçambique.
Para já, serão improvisadas tendas escolares, numa altura em que ainda se contam os edifícios que foram destruídos e em que muitas escolas que resistiram à força da natureza são usadas como abrigo de centenas de famílias que ficaram desalojadas.
Da cidade da Beira continuam a chegar notícias que apontam para o aumento da proliferação de doenças, com a cólera a ter provocado já 5 mortos, segundo informações oficiais do governo. Entretanto, desde o início da semana que a imprensa moçambicana afirma que são cerca de 70 mil os sobreviventes que apresentam quadros de diarreia, febres e malária, citando fontes do Hospital Central da Beira. A RTP anunciava esta quarta-feira que no sábado, 30, deverá chegar àquela cidade um milhão de vacinas contra a cólera para tentar conter uma eventual epidemia. A doença afeta maioritariamente crianças.
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