Até ao momento, há confirmação de 58 mortos e 305 desaparecidos, enquanto 192 pessoas foram resgatadas com vida.
Este balanço foi feito pelo Corpo de Bombeiros pouco depois das 20:00 locais (22:00 em Lisboa), e atualiza os 37 mortos confirmados até à informação anterior.
Há ainda informação de mais um autocarro detetado na áreas das buscas, desconhecendo-se a existência de mais vítimas mortais, motivo que levou os bombeiros a prolongar as operações de busca durante a noite.
Cerca de 150 elementos das Forças de Defesa de Israel, incluindo médicos e engenheiros, chegaram hoje ao estado de Minas Gerais para apoiar as operações de resgate de sobreviventes da rutura na barragem de Brumadinho.
As buscas para encontrar sobreviventes chegaram a ser suspensas após o alerta para o risco de rutura de outra barragem. Assim que o alarme foi acionado, os bombeiros começaram a evacuar as aldeias mais próximas da barragem.
Os moradores foram, entretanto, autorizados a voltar a casa e as buscas retomadas.
A empresa mineradora Vale afirmou, em comunicado, que tinha feito soar os alarmes depois de “ter detetado um aumento nos níveis de água na barragem VI, estrutura que é parte da mina de Córrego do Feijão, cuja barragem ruiu na sexta-feira.
A empresa referiu que a barragem VI “não contém resíduos de minas”, mas sim de três a quatro milhões de metros cúbicos de água.
Durante todo o dia de sábado, o tráfego dos helicópteros foi incessante, para tentar detetar qualquer sinal de vida entre os restos de edifícios ou veículos.
com Lusa