“Ela fez um trabalho fantástico”, declarou Trump, precisando que a representante sairá “no fim do ano”.
“Ela disse-me há cerca de seis meses (…) que queria fazer uma pausa”, acrescentou o chefe de Estado norte-americano, em declarações aos jornalistas feitas ao lado de Nikki Haley na Sala Oval (gabinete presidencial na Casa Branca).
Classificando Nikki Haley como uma pessoa “muito especial”, Trump realçou ainda que juntos conseguiram “resolver muitos problemas”.
Por seu lado, Nikki Haley assegurou que não será candidata às eleições presidenciais norte-americanas de 2020, numa altura em que as suas ambições políticas têm sido objeto de muitos rumores.
A resignação de Haley acontece a algumas semanas da realização das eleições intercalares norte-americanas, agendadas para 06 de novembro.
Os motivos que originaram a resignação de Nikki Haley não foram, até ao momento, revelados.
Momentos antes da confirmação oficial de Trump, vários ‘media’ norte-americanos avançaram que Nikki Haley planeava apresentar a sua demissão ao Presidente.
Em reação a estas informações, a porta-voz da Casa Branca, Sarah Huckabee Sanders, apenas indicou que a embaixadora Nikki Haley ia encontrar-se hoje, às 10:30 locais (15:30 hora de Lisboa), com Trump na Sala Oval.
Nikki Haley, de 46 anos, foi nomeada para o cargo em novembro de 2016.
Antes de ser nomeada por Trump, Haley foi a 116.ª governadora da Carolina do Sul, tendo sido a primeira mulher a ocupar tal cargo. Ocupou o cargo de governadora entre janeiro de 2011 e janeiro de 2017, altura em que ingressou nas Nações Unidas.
Nikki Hale é encarada como uma das figuras de relevo da administração Trump.
Em novembro de 2016, a nomeação de Haley para ser a embaixadora dos Estados Unidos junto das Nações Unidas causou na altura surpresa, não só por ter sido uma das vozes mais críticas de Trump durante a campanha presidencial, mas também pela sua pouca experiência em política externa.
Nas primeiras declarações que fez aos jornalistas na sede da ONU, em janeiro de 2017, a representante revelou a postura da administração Trump com dois importantes recados: a relação dos Estados Unidos com aquela organização ia entrar numa nova fase, nomeadamente ao nível das contribuições, e Washington ia “anotar” os nomes dos seus críticos.
Lusa