Uma maioria absoluta de mais de 176 deputados num total de 350 já manifestou de forma nominal o seu apoio à moção de censura, apesar de a assembleia ainda não ter acabado de votar, o que deverá acontecer nos próximos minutos.
Mariano Rajoy esteve no poder durante seis anos e Pedro Sánchez irá tentar acabar a legislatura que termina em 2020.
Antes da votação, o ainda então chefe do Governo espanhol reconhecia que estava prestes a ser afastado do poder.
“Podemos presumir que a moção de censura será adotada, tendo como consequência que Pedro Sánchez será o novo presidente do Governo”, admitiu Rajoy no curto discurso que fez quando chegou ao parlamento espanhol, depois de ter faltado ao início do debate sobre essa moção.
Rajoy quis ser “o primeiro a felicitar” o líder do PSOE (Partido Socialista Operário Espanhol), apesar de não concordar com “o que fez”.
“Foi uma honra deixar Espanha melhor do que a encontrei”, disse Mariano Rajoy, acrescentando esperar que Sánchez consiga fazer a mesma coisa.
A queda do executivo de Mariano Rajoy, que esteve seis anos à frente dos destinos de Espanha, é provocada depois de vários ex-membros do PP terem sido condenados na semana passada a penas de prisão por terem participado num esquema de corrupção que também beneficiou o partido.