Segundo avança o The Times, a denúncia foi feita pela filha mais velha através da linha “Childline”, um serviço telefónio gratuito de apoio a menores e os quatro irmãos já foram retirados aos pais.
Os rapazes, com 10, 14 e 16 anos, e a rapariga, com 18, alegam que os pais os obrigaram a ver um dos vídeos do auto-proclamado Estado Islâmico que mostram decapitações.
O jornal britânico adianta que o mais novo, com “dificuldades de aprendizagem”, ficou tão perturbado que não consegue falar.
A jovem que fez a denúncia explicou às autoridades que os quatro irmãos eram “mantidos em casa, não iam à escola e eram mantidos socialmente isolados, com autorização para sair de casa apenas uma vez a cada três semanas”.
Dame Esther Rantzen, fundadora e presidente da Childline, descreve o caso como “horrível”.
“As crianças queixam-se que os pais expressaram apoio a violência extremista e expressaram ideias antissemíticas, anti-britânicas e homofóbicas, que as crianças rejeitam”, segundo o tribunal onde, na semana passava, começaram as audições do caso.