Duas semanas depois de um atirador matar 17 pessoas numa escola da Florida e com o debate nos Estados Unidos sobre a posse de armas ao rubro, a cerminónia da Igreja da Unificação, em Newfoundland, Pensilvânia, enfrentou um coro de protestos no exterior e levou mesmo ao encerramento de uma escola. Mesmo assim, foram centenas as pessoas que levaram as suas armas à igreja para serem abençoadas, num evento destinado a celebrar casamentos e renovar de votos.
O resultado são imagens de noivas de várias idades vestidas de branco e noivos de fato escuro, com um adereço pouco comum: dezenas de espingardas semiautomáticas. A igreja acredita que as AR-15 simbolizam as “varas de ferro” mencionadas no Livro Revelação da Bíblia.
A instituição é liderada pelo reverendo Sean Moon, filho do fundador e auto-proclamado messias Sun Myung Moon, que rezou por “um reino de paz” onde os “cidadãos, através do direito que lhes foi conferido por Deus todo-poderoso de terem armas, possam proteger-se uns aos outros”.
À entrada da cerimónia, todas as armas foram revistadas de forma a garantir que nenhuma estava carregada.