O conselheiro do Interior da Catalunha, Joaquim Forn, anunciou que a vítima encontrada no carro abandonado em Sant Just Desvern, com marcas de esfaqueamento, está relacionada com o atentado de quinta-feira em Barcelona.
Younes Abouyaaqoub, identificado como o condutor da carrinha que matou 13 pessoas nas Ramblas, terá apunhalado Pablo Pérez, 34 anos, para lhe roubar o carro e assim passar pelos controlos de segurança.
O veículo, um Ford Focus, rompeu uma barreira policial à saída de Barcelona, às 19h45, e conseguiu fugir, apesar de atingido várias vezes pelas autoridades. A viatura acabaria por ser localizada pela polícia em Sant Just Desvern, com o proprietário morto no banco de trás.
O número anterior de mortos nos atentados era de 14 pessoas, das quais 13 foram mortas no ataque da furgoneta em Las Ramblas, em Barcelona e às quais se somou, horas depois, uma mulher que morreu em Cambrils.
As autoridades espanholas anunciaram também que já identificaram as 15 pessoas mortas nos atentados.
Numa conferência de imprensa, o ministro da Justiça espanhol, Carles Mundó, disse que entre os mortos estão seis espanhóis — dos quais uma mulher com dupla cidadania argentina -, três italianos, duas portuguesas, um canadiano, um belga, um norte-americano e uma criança autraliana-britânica.
Responsáveis da policia catalã participaram também nesta conferência de imprensa e alertaram que Younes Abouyaaqoub é considerado pelas autoridades policiais espanholas como “armado e perigoso”.
Do total de feridos, 50 estão ainda hospitalizados, dos quais 12 em estado grave.
Ambos os ataques foram reivindicados pelo grupo extremista Estado Islâmico.