Desde o socialismo liberal e conservador, à social democracia, até ao socialismo anarcosindical ou ao ecologismo, são muitas as famílias em que a esquerda francesa se divide, o que acaba também por explicar o número significativo de candidatos.
Para este escrutínio interno, a realizar-se nos dias 22 e 29 de janeiro (primeira e segunda voltas respetivamente), contam-se cinco nomes do Partido Socialista: Manuel Valls, o ex-primeiro ministro que se demitiu recentemente, Arnaud Montebourg, ex-ministro da Economia, Vincent Peillon, ex-ministro da Educação, Beînot Hamon, sucessor de Peillon na pasta da Educação, e Gérard Filoche, ex-inspetor do trabalho. Juntam-se a estes, membros de outros partidos: Jean-Luc Bennahmias (Frente Democrática), Sylvia Pinel (Partido de Esquerda Radical), François de Rugy (Os Verdes) e Pierre Larrouturou (Partido Novo Acordo).
Apesar de as sondagens apontarem Valls como o candidato favorito nas primárias, este aparece em terceiro lugar nas presidenciais, atrás de Marine Le Pen da Frente Nacional e de François Fillon do partido Os Republicanos. A primeira volta da corrida ao Eliseu está marcada para o dia 23 de abril e a segunda volta para 7 de maio.