Uma semana depois, as autoridades alemãs divulgaram os números finais da onda de crimes que está, desde então, a causar indignação no país: foi apresentado um total de 170 queixas relacionadas com os incidentes das celeberações de ano novo, dos quais 120 de natureza sexual, e foram detidas 31 pessoas. Nenhum dos detidos, no entanto, é suspeito de crimes sexuais.
Segundo o ministro alemão do Interior, Tobias Plate, em conferência de imprensa, entre os suspeitos detidos contam-se nove argelinos, oito marroquinos, cinco iranianos, quatro sírios, dois alemães, um iraquiano, um sérvio e um norte-americano.
A polícia confirma o relato de que os ataques foram cometidos por pequenos grupos de homens entre os cerca de mil que testemunhas descrevem como tendo “oirgem árabe ou norte-africana” e que se tinham misturado aos que celebravam em frente à principal estação de comboios de Colónia a chegada do ano novo.
O episódio reacendeu a discussão em torno das leis de imigração, sobretudo entre os opositores da política da chanceler alemã Angela Merkel que permitiu a entrada de 1.1 milhões de refugiados no país, em 2015.