No que o Daily Mail descreve, através do seu enviado à Polónia, a propósito do 76º aniversário do início da II Guerra Mundial, como “um dos horrores menos conhecidos da ocupação nazi da Polónia”, o campo de concentração de Poznan foi palco de experiências com gás letal em doentes psiquiátricos, que as SS levavam de um hospital na cidade próxima de Owinska.
Os pacientes, inicialmente apenas do sexo masculino, eram transportados em camiões, onde cabiam cerca de 25 pessoas. Segundo o Mail Online, saíam do hospital três camiões por dia. Mortos todos os homens, seguiram-se as mulheres e as crianças e até mesmo as enfermeiras.
Comprovado o “sucesso” da macabra experiência, o regime começou a usar carrinhas especiais, uma espécie de câmara de gás ambulante, para matar os doentes de outros hospitais da região.
Em meados de 1940, cinco mil pacientes psiquiátricos já tinham morrido no campo de Poznan. Em 1942, as duas câmaras de gás do campo foram transformadas em celas vulgares e o extermínio em massa transferido para outros campos de concentração com meios mais “avançados”, como Auschwitz.