Entre as vítimas mortais estrangeiras duas vinham da China, duas de Hong Kong, duas da Malásia, uma da Indonésia e uma de Singapura.
Foram também confirmadas as identidades de cinco tailandeses.
Entre os feridos, a maioria, 42, é de nacionalidade tailandesa e 28 são chineses. As autoridades dão ainda conta de feridos do Japão, Hong Kong, Indonésia, Malásia, Omã, Filipinas e Singapura, sem especificar números.
O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, já divulgou um comunicado condenando o ataque e manifestante choque.
O templo Erawan fica no coração da capital tailandesa, junto ao hotel de cinco estrelas Grand Hyatt Erawan, rodeado de vários outros hotéis e lojas que atraem milhares de visitantes diariamente.
Na segunda-feira, pelas 18:30 (12:30 em Lisboa), uma bomba explodiu no templo. Ainda não se sabe quem está por detrás do ataque.
Desde maio de 2014 que a Tailândia é governada por uma junta militar, que assumiu o poder depois de meses de violentos protestos contra o ex-Governo eleito.
O país, uma monarquia, continua tenso e profundamente dividido, mais de uma década depois de uma grande turbulência política, que inclui dois golpes de Estado.
Suspeito identificado
O líder da junta militar tailandesa anunciou esta terça-feira que as autoridades procuram um “suspeito”, que aparece nas gravações das câmaras de videovigilância, no local.
“Hoje há um suspeito, que aparece nas câmaras de videovigilância, mas não é muito claro (…) Estamos à procura dele”, disse Prayut Chan-O-Cha, acrescentando que se acredita que este suspeito pertença a um “grupo anti-governo com sede no nordeste da Tailândia”, o bastião do grupo da oposição ‘Camisas Vermelhas’.