Jason Phythian, um eletricista britânico de 43 anos que ali passava férias com a família, assistiu a tudo e contou ao The Sun como um dos funcionários/”terroristas” correu na sua direção com um garrafão a dizer “gasolina” nas mãos. “Atirou o liquido para cima de mim e tirou um isqueiro. Fiquei assustado, não fazia ideia do que se estava a passar”, recorda.
As palavras desta testemunha ilustram o pânico vivido no hotel turco, seis semanas depois do massacre num resort da Tunísia, que deixou 38 mortos, incluindo 30 britânicos, e que foi reivindicado pelo autoproclamado Estado Islâmico
Assustados, os turistas começaram a correr e a gritar e só quando o gerente do hotel explicou que tudo não passava de uma festa temática é que os ânimos acalmaram. “Ficámos tão aliviados, afinal era a ideia de entretenimento do hotel para aquele dia. Acharam que era engraçado andar com armas e vestidos de terroristas à volta da piscina”, lamenta Jason Phythian.
Esta não é a primeira vez que alguém acha boa ideia simular um ataque do Estado Islâmico. No mês passado, um grupo de trabalhadores do banco HSBC fez um vídeo onde simulava uma execução durante um evento de team-building. Nas imagens é possível ver cinco homens vestidos de preto enquanto um colega asiático estava de joelhos no chão vestido com um macacão cor de laranja. Um dos cinco trabalhadores gritava “Allahu Akbar”, “Alá é grande” em português, enquanto um outro segurava um cabide a fingir que era uma faca. O banco mais tarde emitiu um comunicado a dizer que os seis funcionários foram despedidos por comportamento impróprio.