Até ao momento estão confirmadas 14 mortes, 126 casos detetados e mais de 3500 pessoas possivelmente infetadas com MERS (Síndrome Respiratória do Médio Oriente) que está afetar toda a Coreia do Sul.
A MERS surgiu pela primeira vez na Arábia Saudita, e, logo de seguida, em vários países do Golfo Pérsico. Desde 2012 o vírus já afetou mais de mil pessoas, das quais 450 vitimas mortais.
Apresentando uma taxa de mortalidade de 40% – embora na Coreia seja inferior a 10% – e não existindo vacina ou um tratamento especifico contra o vírus, chegou à China em meados de maio, quando um homem de 68 anos foi infetado numa viagem de negócios.
As cidades e vilas da Coreia do Sul encontram-se em quarentena.
A vila de Jangdeok é um dos casos referenciados, as autoridades locais permanecem nos arredores da cidade impedindo que ninguém abandone o local. Esta é a única vila da Coreia totalmente isolada, apesar de ter apenas um caso confirmado.
A doença, potencialmente perigosa para os idosos, doentes que sofram de patologias pulmonares e, ainda, para quem apresente um sistema imunitário fraco ou vulnerável, encontra-se contralada, segundo o Governo, uma vez que as infeções ocorreram em hospitais. Os locais públicos, como estações de metro, autocarros e comboios estão a ser desinfetados por funcionários de saúde a fim de evitar a proliferação do vírus.
Nas outras cidade da coreia do Sul, centenas de pessoas começam a utilizar máscaras nas ruas. Os órgãos de comunicação social emitem alertas constantes para que os cuidados de higiene sejam reforçados. Para além destas medidas, a população evita ao máximo ir a hospitais, centros de saúde e lugares movimentados.
A quarentena, que já conta com 3680 pessoas, começou dia 5 de Junho, na passada sexta feira, irá terminar dia 18, caso, claro, não seja confirmado mais nenhum caso.
Na China, na cidade de Hong Kong, foi emitido igualmente um alerta vermelho para que os cidadãos não viagem para a Coreia do Sul.
Os sul-coreanos receiam que o surto do MERS tenha influência direta na economia da região. Desde o aparecimento da vírus que restaurantes, museus, parques temáticos e centros comerciais têm tido quebras nas receitas.
Na Europa, até ao momento, as autoridades não emitiram qualquer tipo de alerta.