Em novembro do ano passado, 53% dos votos expressaram o voto a favor da legalização do consumo de marijuana no Alasca. A medida protege o consumo da droga por pessoas com 21 anos ou mais em locais que não sejam públicos. A partir de agora é legal transportar até uma onça (31 gramas) de marijuana e cultivar até seis plantas em casa.
A fase seguinte prevê a criação de um mercado de marijuana regulamentado e tributado que, estima-se, não deverá começar até 2016.
“As leis estaduais que permitem aos adultos consumirem marijuana estão a tornar-se cada vez menos numa novidade”, constata Mason Tvert, diretor de comunicação do grupo de reforma da polítia de drogas, ao The Huffington Post. O Alasca torna-se assim no terceiro estado a legalizar o consumo de marijuana: “não vai durar muito até que a exceção se torne numa regra. Os estados do Colorado e Washington são a prova de que regular a marijuana funciona, em breve será o Alasca”.
Estima-se que a indústria consiga arrecadar milhões de dólares em receitas fiscais. De acordo com um estudo recente, no primeiro ano de vendas, o imposto sobre a marijuana pode gerar mais de 8 milhões de dólares que vão diretos para os cofres do Estado. Até 2020 estão previstos 20 milhões de dólares.
O projeto Marijuana Policy está a trabalhar na divulgação de uma campanha pública de educação cujo objetivo é relembrar os consumidores de marijuana para serem “responsáveis no consumo”, através de anúncios como, por exemplo, “Grandes leis sobre marijuana trazem grandes responsabilidades”, ou “A maioria dos adultos consome marijuana pelas mesmas razões que consome álcool”, disse o diretor de comunicação do projeto, Mason Tvert, à mesma fonte.
