A Jordânia executou, esta quarta-feira, dois ‘jihadistas’ iraquianos, reivindicados pelo Estado Islâmico, em retaliação à execução de um piloto jordano, alegadamente queimado vivo pelo grupo extremista, informou o porta-voz do governo.
Sajida Al-Rishawi, condenada à morte pela sua participação nos ataques terroristas de 2005 em Amã, e Ziad Karbouli, responsável da Al-Qaida, foram executados pelas 4h00 (2h00 em Lisboa), disse à AFP o porta-voz, Mohammad Momani.
A decisão de executar a iraquiana foi anunciada depois do grupo Estado Islâmico ter divulgado um vídeo em que afirma ter queimado vivo o piloto jordano, capturado em dezembro, no qual divulga alegadas imagens do ato.
A televisão oficial da Jordânia confirmou o “martírio do piloto [Muath] Kassasbeh”, mas adiantou que a morte ocorreu a “3 de janeiro”.
A confirmar-se esta informação, percebe-se agora porque razão, durante as negociações que decorreram nas últimas semanas, entre as autoridades jordanas e os terroristas, nunca estes apresentaram as provas de vida do piloto, exigência que a Jordânia fazia para aceitar libertar alguns dos prisioneiros agora executados.