Exatamente uma semana depois dos atentados registados na redação do jornal Charlie Hebdo, uma mulher polícia ficou, hoje, ferida depois de ter sido atropelada nas redondezas do Palácio Presidencial em Paris.
Pelo que se sabe neste momento, duas pessoas foram detidas enquanto duas outras estão a monte, depois de a agente ter sofrido ferimentos no pulso. Segundo fontes policiais, não há quaisquer indícios de que este atropelamento esteja ligado aos ataques ocorridos, na semana passada, à redação do jornal Charlie Hebdo.
Na sequência de toda esta tensão que se regista em França, François Hollande afirmou que a “França vai proteger todas as religiões”.
Ao falar no Instituto Árabe Mundial, o Presidente francês afirmou que o seu país vai fazer tudo para proteger qualquer religião, referindo que são os próprios muçulmanos as principais vítimas do radicalismo.
Hollande explicou ainda, que o Islão é compatível com a Democracia e agradeceu a todos os árabes pela solidariedade demonstrada depois dos ataques terroristas em Paris.
“Os muçulmanos franceses têm os mesmos direitos do que todos os outros franceses,” referiu François Hollande.” Temos a obrigação de os proteger a todos.”
“Os atos anti-muçulmanos e o antissemitismo têm que ser condenados e punidos,” reforçou o Presidente.
Hollande concluiu, afirmando que o radicalismo islâmico está repleto de contradições, pobreza, desigualdade e conflito, e que são “os muçulmanos as primeiras vítimas do fanatismo, fundamentalismo e da intolerância.”