Artigos Relacionados
Somos todos Charlie
Milhares de pessoas homenageiam vítimas do ataque ao Charlie Hebdo
Identificados suspeitos do massacre do Charlie Hebdo
Doze mortos confirmados em ataque contra o Charlie Hebdo
Recorde algumas capas polémicas do Charlie Hebdo
Diretor e mais três cartoonistas estão entre os mortos no ataque ao Charlie Hebdo
Tweet do Charlie Hebdo publicado minutos antes do atentado torna-se viral
Vídeos mostram ataque ao Charlie Hebdo
As forças de segurança francesas lançaram uma intensa caça ao homem para encontrar os dois irmãos suspeitos de terem morto 12 pessoas no jornal satírico Charlie Hebdo. A polícia revelou já a fotografia dos dois irmãos suspeitos.
Ao revelar as fotografias de Said Kouachi e Cherif Kouachi, com 32 e 34 anos, respetivamente, a polícia francesa apelou à população que forneça todas as informações que permitam localizar os dois homens.
Said Kouachi e Cherif Kouachi são ainda descritos como “perigosos” e a polícia alertou para a possibilidade de estarem armados.
O mais jovem dos suspeitos do atentado de quarta-feira em Paris contra o jornal satírico Charlie Hebdo, Hamyd Mourad, de 18 anos, entregou-se à polícia.
O primeiro-ministro francês disse hoje que várias pessoas foram detidas durante as buscas.
“Muitos [suspeitos] foram detidos durante a noite”, disse o primeiro-ministro francês Manuel Valls à rádio RTL, acrescentando que os Serviços Secretos conheciam os dois suspeitos, que ainda não foram encontrados, e estavam “sem dúvida” a seguir os seus movimentos antes do ataque de quarta-feira.
O ataque está a gerar uma onda de solidariedade internacional, com manifestações a multiplicarem-se de Moscovo a Washington, com líderes mundiais e jornalistas unidos na repulsa pelo atentado.
Mais de 100.000 pessoas saíram à rua em França para expressar a sua indignação, muitas empunhando cartazes com a frase “Eu sou Charlie”.
Três homens vestidos de preto, encapuzados e armados atacaram na manhã de quarta-feira a sede do Charlie Hebdo, no centro de Paris, provocando 12 mortos (10 vítimas mortais entre jornalistas e cartoonistas e dois polícias) e 11 feridos, quatro dos quais em estado grave.