“As tropas disparam rodadas de tiros de morteiro contra uma cerimónia de casamento depois de militantes terem atacado um posto de controlo do exército na mesma zona”, disse Mohammad Jan Rasoulyar, vice-governador da província de Helmand, no sul do país, à agência AFP.
A tragédia ocorreu na passada quarta-feira, último dia de 2014 e do fim das operações de combate da NATO no Afeganistão.
À missão de combate da Aliança Atlântica, designada como ISAF, em que Portugal também participou, seguir-se-á, em 2015, outra missão de treino e aconselhamento das forças afegãs, composta por cerca de 17.000 militares, a maior parte dos Estados Unidos.
Depois de 13 anos, a intervenção militar não conseguiu acabar com a atividade dos talibãs, que as Nações Unidas responsabilizam por 75 por cento das 10.000 mortes civis ocorridas no país só este ano.