A descoberta foi divulgada depois de os pais dos três recém-nascidos, que morreram no hospital da cidade de Chambery, no Sudeste de França, em dias distintos do início do mês de dezembro do ano passado, terem apresentado queixa contra a unidade de saúde por homicídio involuntário.
As análises feitas aos sacos utilizados para alimentar os bebés enquanto estavam nos cuidados intensivos neonatais revelaram que todos continham a dita bactéria, “desconhecida até agora e que ainda não tem nome”, explicou Jean-Claude Manuguerra, do Instituto Pasteur.
A ministra da Saúde francesa, Marisol Touraine, adiantou que seis dos dez sacos analisados revelaram a presença de “um único e semelhante germe de origem ambiental”, sem fornecer mais detalhes sobre “o local ou o meio de contaminação”.
Na sequência da morte dos três bebés, foram retirados de circulação 137 sacos utilizados para alimentar recém-nascidos, produzidos pelo laboratório francês Marette e distribuídos por sete hospitais.