O investimento japonês de cerca de 310 milhões de euros foi anunciado depois de Toshimitsu Motegi, Ministro da Indústria, concluir que a Tepco (Tokyo Electric Power), operadora da central, não consegue solucionar o problema de escoamento de água contaminada em Fukushima sozinha.
Estes milhões de euros serão, portanto, investidos na construção de uma barreira de bloqueio da água de forma a evitar que esta chegue ao mar. Além disso, como a mesma está contaminada com césio, estrôncio, trítio e outras substâncias radioactivas, o japão prevê também instalar meios que permitam descontaminá-la.
No entanto, Tsunekazu Takeda, presidente do Comité Olímpico japonês, defende que os despejos de água contaminada – provenientes da central nuclear de Fukushima – não têm afectado a cidade: “a vida é completamente normal” em Tóquio.
Ao que a imprensa japonesa indica, a carta redigida por Takeda tinha como objectivo melhorar a imagem da candidatura de Tóquio à organização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos de 2020, isto porque o Comité Olímpico Internacional vai escolher, no próximo sábado, a cidade vencedora.