A sentença proferida esta quinta-feira implica ainda que o enfermeiro, de 37 anos, não tenha direito a liberdade condicional.
Segundo as autoridades, Roger Dean, que ateou o fogo num quarto onde dois idosos estavam a dormir, provocou o incêndio depois de perceber que estava sob investigação policial pelo roubo de mais de 200 receitas de medicamentos. O fogo foi, acredita a polícia, uma forma de destruir as provas.
O enfermeiro, que admitiu ser culpado no passado mês de maio, tentou alegar que as suas ações se deveram a uma influência diabólica. “Não vão acreditar, mas era como se o Diabo me dissesse que era a coisa certa a fazer”, argumentou, numa entrevista gravada, com a polícia. No entanto, durante as audiências, o psiquiatra que acompanhou o caso considerou não haver qualquer indicação de que Dean estivesse confuso, delirante ou a lidar com a retirada de alguma medicação.