As imagens, pouco nítídas, mostram um soldado a disparar várias vezes. De repente, a arma aponta para a câmara. Termina assim o vídeo e, ao que tudo indica, terminou assim a vida de Ahmed Assem.
O jovem fotógrafo estará entre os pelo menos 51 mortos pelas forças de segurança egípcias durante um protesto de apoiantes de Mohammed Morsi, junto às instalações da Guarda Republicana, no Cairo, onde acreditam que o presidente deposto estará detido.
O vídeo tornou-se público depois de a câmara e o telemóvel de Ahmed Assem terem sido encontrados no local e levados até ao jornal, com a notícia de que um dos colaboradores teria ficado ferido. Pouco tempo, conta um dos editores, chegou a notícia de que Ahmed tinha sido atingido a tiro na cabeça.