O relatório, sobre as atrocidades cometidas desde 2011 pelo exército e polícia, pedido pelo Presidente Mohamed Morsi, indica também que o pessoal médico e os soldados atacaram os manifestantes no interior do mesmo hospital no Cairo.
Excertos do documento, que ‘vazaram’ para a imprensa, acusam o exército de tortura e de desaparecimentos forçados durante a revolta contra o regime de Hosni Mubarak, em 2011.
Segundo o Guardian, fonte revelou aos investigadores que um médico do exército tinha ordenado que se operasse sem anestesia ou esterilização. Um outro testemunho contou como os médicos do exército e soldados “atacaram os manifestantes agredindo-os, de forma violenta, e insultando-os”.
“Não posso subestimar a importância deste relatório”, afirmou Heba Morayef, diretor do gabinete egípcio da organização Human Rights Watch, em declarações ao mesmo jornal.