Um porta-voz do Ministério da Unificação confirmou à agência Efe que os trabalhadores não se apresentaram ao trabalho esta manhã e que a Coreia do Norte não planeia os habituais serviços de autocarro utilizados no transporte dos trabalhadores entre as suas casas e o parque.
O regime norte-coreano alertou segunda-feira que iria retirar do parque todos os 54 mil trabalhadores que laboravam nas 123 empresas sul-coreanas instaladas na zona e depois de seis dias em que impediu a entrada de cidadão da Coreia do Sul no complexo.
A presidente sul-coreana, Park Geun-hye, advertiu já que “ninguém quererá investir” na Coreia do Norte se encerrar o complexo de Kaesong.
“Se a Coreia do Norte viola deste modo as normas e compromissos internacionais, não haverá países ou empresas que invistam” no país, assinalou Park Geun-hye durante uma reunião do Seu gabinete onde classificou de “muito dececionante” a decisão norte-coreana de retirar os seus 54 mil trabalhadores.