Le Drian assegurou numa entrevista concedida à estação “RTL” que considera que o sequestro não está diretamente relacionado com a intervenção militar francesa no Mali, e que essa é uma forma habitual de financiamento dos grupos radicais islâmicos.
“Uma semana antes, o mesmo grupo tomou como reféns outras pessoas, gregas e libanesas”, recordou o ministro, que se referiu à prática como “um comércio” que se repete em todos os grupos terroristas, desde a Somália ao Mali.
Os sequestradores de uma família francesa que foi raptada na semana passada no norte dos Camarões, na fronteira com a Nigéria, divulgaram na segunda-feira um vídeo na Internet em que reivindicam o rapto em nome do grupo radical islâmico Boko Haram.
A gravação, colocada no serviço de partilha de vídeos Youtube, mostra os sete membros da família – três adultos e quatro crianças – sentados no chão, ladeados por vários homens de rosto tapado.
Um deles lê um texto em que reivindica a ação para o Boko Haram e nomeia dez presos nos Camarões e Nigéria que devem ser libertados, de contrário o grupo assassinará toda a família.