Do domingo, uma mulher, indentificada apenas como Tian, encontrou, num mercado de vegetais em Luoyang, uma carrinha a vender ovos cerca de 70 cêntimos mais baratos do que o seu preço nos supermercados. Segundo a consumidora contou ao Guangming Daily, assumiu que a diferença de preço se deveria ao facto de o vendedor vir de uma zona rural e não ter consciência dos preços praticados na cidade. Comprou 2,5 quilos de “ovos” que eram, afinal, falsos.
Citanto uma fonte anónima, o jornal chinês avança que estes “ovos” resultam de uma mistura de resina, amido, coagulante e corante branco para a clara. Ácido algínico, extraído das algas, dá aos falsos ovos a viscosidade pretendida e outra mistura de resina com corantes “cria” a gema. Obtida a consistência e forma desejadas, cera de parafina, gesso em pó e carbonato de cálcio formam a casca.
Os ovos falsificados surgiram, pela primeira vez no mercado chinês, em meados dos anos 90. Nessa altura, o custo de produção destes ovos era metade dos seus equivalentes reais.