Os habitantes da cidade de Homs, uma das maiores da Síria, terão recebido uma ameaça das forças do governo Sírio para que parassem com os protestos. De acordo com as informações avançadas pelo “Exercito Síria Livre”, se em 72 horas os protestos não cessarem, as forças de Bashar al-Assad irão avançar sobre a cidade. O prazo acaba hoje ao final da noite.
Homs foi um foco de intensa contestação nos dias que antecederam as eleições. Os habitantes têm criticado o governo Sírio e recorrido ao uso de armas para enfrentar as forças do regime.
De acordo com a oposição ao governo Sírio e com os observadores internacionais, a cidade estará já sem luz e com falta de abastecimento de água. O acesso às comunicações está, igualmente, limitado.
As cidades de Daraa e Idlib também têm sido referenciadas como foco de contestação. Observadores Internacionais dão conta de confrontos violentos entre as forças de oposição ao regime e as governamentais.
O Regime de Bashar al-Assad tem negado os relatos de violência através do canal de televisão Estatal. Com frequência, têm sido imitidas imagens de jornalistas espalhados por todo o país a cobrir o sufrágio que hoje está a decorrer. O governo também aproveitou para, num comunicado emitido na antena televisiva, negar as notícias de que a cidade de Homs estará sem água ou electricidade.
A comunidade internacional está atenta aos resultados do sufrágio do dia de hoje e aos sinais de violência. Os números avançados pela ONU dão conta de que 4 mil já terão morrido desde o início de Março.
Recentemente, os Estados Unidos da Americana a União Europeia a Turquia e a Liga Árabe agravaram as sanções impostas à Síria.
O presidente Israelita também está atento ao desenvolvimento do conflito Sírio. Em declarações no último domingo, Shimon Peres terá comparado Bashar al-Assad a Mohamed Kadafi.