Os dois japoneses, que viajaram num voo comercial de Tóquio para Wuxi, na província oriental chinesa de Jiangsu, apresentavam um nível de radioatividade “ultrapassando gravemente os limites” autorizados, segundo a Administração Geral da Supervisão da Qualidade, Inspecção e Quarentena (AQSIQ).
Anteriormente, só tinham sido detetados casos de japoneses com taxas anormais de radioatividade em Taiwan, a 17 de março, depois dos acidentes em cadeia registados na central nuclear japonesa de Fukushima.
Também um navio mercante japonês com nível de radioatividade “anormal” foi detetado no porto de Xiamen, costa leste da China, no segundo caso do género anunciado hoje pela AQSIQ.
O navio, que zarpou de Tóquio há uma semana, está ancorado desde segunda-feira em Xiamen, disse um porta-voz daquele organismo, sem precisar se a radiação foi detetada na embarcação ou nas mercadorias que transporta.
Trata-se do navio “Mol Presence”, da companhia japonesa Mitsui O.S.K. Lines, que presta serviço à volta do mundo
Novo balanço: 10 mil mortos
O número de mortos confirmados em consequência do sismo e do tsunami do passado dia 11 no Japão ultrapassou os 10 mil, noticiou hoje a agência noticiosa Kyoto, citada pela AFP.
A polícia nacional, encarregada de compilar os dados provenientes das diferentes prefeituras afetadas pela catástrofe, não pode confirmar o número avançado pela Kyodo.
No seu último balanço provisório, referente às 23:00 de quinta-feira (14:00 em Lisboa), a polícia dava conta de mais de 27.000 mortos e desaparecidos, dos quais 9.811 mortos confirmados e 17.541 pessoas dadas como desaparecidas