O número de gravações destruídas é muito superior àquele que a agência tinha admitido anteriormente, a divulgação foi feita esta segunda-feira, durante a investigação de um procurador criminal sobre o assunto.
O reconhecimento de dezenas de gravações destruídas chegou numa carta enviada por advogados do governo em Nova Iorque, após o que a “American Civil Liberties Union” apresentou uma acção judicial, procurando mais informações sobre programas de interrogatórios a suspeitos de terrorismo.
“A CIA identificou o número de gravações destruídas”, diz a carta dirigida ao juiz Alvin Hellerstein, do procurador-geral, Lev Dassin, e acrescenta que “foram destruídas 92 cassetes de vídeo”.
As gravações tornaram-se numa questão controversa no julgamento do conspirador do 11 de Setembro, Zacarias Moussaoui, após o Ministério Público ter negado a existência de tais gravações e depois ter confirmado a existência de duas cassetes de vídeo e uma cassete de áudio.