As investigações cientificas não têm tido os resultados mais animadores no que toca a reportar o prazer sexual (ou falta dele) das mulheres heterossexuais. São o grupo com menos orgasmos durante o sexo, o que dá algum sentido ao mito de que fingem orgasmos.
Um estudo agora divulgado concluiu que 86% das mulheres lésbicas reportam ter orgasmos quando têm intimidade sexual, enquanto apenas 65% das mulheres heterossexuais reporta atingir o orgasmo nas mesmas circunstâncias.
Mas, uma vez identificado o problema, não há que temer porque ele tem solução. Este estudo que envolveu o trabalho de três universidades – a Universidade de Chapman, a Universidade de Indiana e o Instituto Kinsey – passou por inquirir 52 000 americanos de diferentes géneros e orientações sexuais para tentar compreender a frequência com que atingem o orgasmo e em que circunstâncias. Os participantes tinham entre 18 e 65 anos e todos reportaram estar numa relação com alguém.
Os resultados resumem-se a um trio de preciosas ajudas para elas chegarem ao ponto mais alto e desejado de qualquer relação sexual:
1 – Estimulação genital
2 – Beijos profundos
3 – Sexo oral
Segundo uma das autoras deste estudo, Elisabeth Lloyd, “cerca de 30% dos homens acham que a penetração é a melhor forma de as mulheres chegarem ao orgasmo e é uma imagem um pouco trágica porque não podia ser mais incorreto”.
Este estudo concluiu ainda que quando as mulheres atingem o orgasmo tendem a reportar uma maior satisfação com as suas relações como um todo.
Seja como for, lembre-se sempre que cada caso é um caso e que importa acima de tudo comunicar com a sua parceira e não ter medo de inovar. Estas três alternativas são um bom princípio mas devem ser personalizadas.