A conversa vai-se ouvindo pelos corredores dos supermercados, cresce em casa e vai-se repetindo nos encontros com amigos ou nas redes: viver tornou-se, genericamente, mais dispendioso.
Primeiro foram a energia e os combustíveis, depois a fruta e os legumes, logo de seguida os cereais e quando chegou ao leite e aos ovos as famílias perceberam que os aumentos são mais reais do que gostariam e que já não refletem apenas o ajuste da inflação – que chegou aos 4,2% em fevereiro, o valor mais alto da última década.