“O resultado líquido consolidado situou-se em 144 milhões de euros, valor que compara com 92 milhões registados no ano passado, e que supera ligeiramente os registados pré-pandemia de 2019”, adianta a NOS, em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).
No ano passado, as receitas da NOS cresceram 4,6% para 1.430 milhões de euros, “valores que consolidam a trajetória positiva de crescimento e a solidez das operações”.
A operadora de telecomunicações sublinha ainda “o crescimento registado especificamente neste trimestre em comparação com o homólogo, com as receitas consolidadas a crescerem 8,8%”.
As receitas de telecomunicações “apresentaram uma evolução positiva de 4,1% para 1.401 milhões de euros e na área de cinemas e audiovisuais, as receitas cresceram 24,6% para 67 milhões de euros”, adianta a empresa.
O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) atingiu 618 milhões de euros, “um crescimento de 2,5% face ao exercício anterior”, sendo que “o bom desempenho das telecomunicações e a retoma da atividade de exibição cinematográfica impulsionaram um crescimento de 6,3% no último trimestre do ano face ao mesmo trimestre de 2020”.
No período em análise, a NOS reforçou os investimentos, “em particular na área de comunicações”, sendo que capex total do grupo, excluindo contratos de ‘leasing’, aumentou 49% e atingiu 574 milhões de euros.
A dívida financeira líquida situou-se “nos 1.032 milhões de euros, representando 2x o EBITDA após ‘leasings’, um rácio conservador face às congéneres do setor”, refere.
A NOS salienta que “2021 foi mais um ano de forte crescimento operacional” para a empresa, “com reflexo em todos os segmentos de telecomunicações e com a área de cinema e audiovisuais a conquistar uma dinâmica positiva face ao ano anterior”.
No final do ano passado, a NOS prestava “mais de 10,3 milhões de serviços, entre os quais 1,65 milhões de serviços de televisão paga; 5,35 milhões de serviços móveis, dos quais mais de 61,5% pós-pagos; e cerca de 1,5 milhões de serviços de internet de banda larga fixa”.
Os serviços convergentes “continuaram a ter um bom acolhimento por parte dos nossos clientes, atingindo 5,23 milhões no final de 2021, e aumentando para 64,4% a penetração destes serviços na base de clientes de acesso fixo”.
Sobre o leilão 5G, a NOS destaca o “maior investimento realizado e a maior quantidade de espectro adquirido”, tendo sido “o primeiro operador em Portugal a lançar oficialmente o serviço comercial” de quinta-geração, no dia 26 de novembro.
Aponta que “ofereceu a possibilidade de os seus clientes utilizarem gratuitamente a rede 5G até ao final de março de 2022, promoveu descontos de até 150 euros em equipamentos e ofereceu 55GB de dados”.
A nova tecnologia “encerra um potencial que não tem paralelo com outras tecnologias existentes e a NOS está apostada em tornar o acesso a esta tecnologia universal a todos os portugueses”, sublinha a operadora.
“No último ano, a NOS manteve a ambição de fazer crescer a sua rede fixa Gigabit” e “o número de casas com acesso a redes de maior largura de banda atingiu 5,12 milhões, dos quais mais de metade cobertas com fibra ótica”.
No final de 2021, a NOS contava “com 1,581 milhões de serviços empresariais, mais 52 mil serviços do que no final do período homólogo de 2020”.
Na área de entretenimento, o ano passado “marcou a retoma progressiva das vendas de bilheteira de cinema”.
Ou seja, a NOS Cinemas vendeu 3,451 milhões de bilhetes, mais 49,4% face a 2020.
“Estes valores são sustentados pelo levantamento gradual das restrições covid e pelo regresso dos ‘blockbusters’ ao grande ecrã, alguns dos quais tinham visto os seus lançamentos repetidamente adiados desde o início da pandemia”, justifica a NOS.
“O segmento de audiovisuais também beneficiou da retoma da exibição cinematográfica, tendo a NOS distribuído cinco dos 10 filmes mais vistos”, remata.
No que respeita à área de sustentabilidade, a NOS apontaque os objetivos traçados “- redução das emissões de gases de estufa nível 1 em 90% até 2030; redução das emissões nível 2 em 80% até 2025; e redução das emissões nível 3 em 30% até 2030 – foram validados pela SBTi — Science Based Targets Initiative, colocando a NOS como uma das seis empresas nacionais com objetivos confirmados por aquela reputada organização”.
No que respeita ao pilar diversidade e inclusão, “a NOS viu o seu trabalho reconhecido com a participação no ‘Bloomberg Gender-Equality Index’ (GEI) 2022 e com a adesão à Aliança para a Igualdade nas TIC. O nosso compromisso está também materializado na Carta para a Diversidade e Inclusão, e em várias iniciativas desenvolvidas ao longo do ano, como a participação ativa na comunidade ‘Portuguese Women in Tech’ e a colaboração com o projeto ‘Engenheiras Por Um Dia'”, conclui.
ALU // MSF