O endividamento do setor não financeiro (administrações públicas, empresas e particulares) aumentou em novembro 500 milhões de euros em relação ao mês anterior, para 766.900 milhões de euros, informou hoje o Banco de Portugal (BdP).
Segundo o BdP, o endividamento do setor público (administrações públicas e empresas públicas) diminuiu 500 milhões de euros, para 344.900 milhões de euros, enquanto o endividamento do setor privado (empresas privadas e particulares) aumentou 1.000 milhões de euros, para 422.000 milhões de euros.
No setor público, a descida do endividamento “resultou da diminuição do endividamento perante o exterior e os particulares (1.500 e 900 milhões de euros, respetivamente), que foi parcialmente compensada pelo aumento do endividamento junto dos restantes setores financiadores em 2.000 milhões de euros, em particular junto do setor financeiro (1.000 milhões de euros)”.
No setor privado, o endividamento das empresas privadas cresceu 800 milhões de euros, notando o BdP que este crescimento se deveu, “principalmente, ao financiamento obtido junto do exterior (600 milhões de euros). Já o endividamento dos particulares subiu 200 milhões de euros, devido ao incremento do endividamento em relação ao setor financeiro.
Em termos homólogos, em novembro de 2021 o endividamento total das empresas privadas cresceu 2,6% face a novembro de 2020, o que correspondeu a uma aceleração de 0,3 pontos percentuais em relação ao mês anterior.
Quanto ao endividamento total dos particulares, aumentou 3,3% relativamente ao período homólogo, mantendo a taxa de variação anual do mês anterior.
O BdP atualiza a 22 de fevereiro as estatísticas relativas ao endividamento do setor financeiro.
PD // JNM