Esta posição foi transmitida por Ana Catarina Mendes na fase inicial do debate na generalidade da proposta do Governo de Orçamento do Estado para 2022, numa intervenção em que criticou o PSD, mas em que também deixou um repto aos partidos à esquerda do PS.
“Estamos no início do debate orçamental. Deixemo-nos de discussão nos órgãos de comunicação social e tenhamos a discussão aqui nesta casa, no parlamento, para melhorar o Orçamento. Assim haja vontade política”, declarou.
Neste contexto, a presidente do Grupo Parlamentar do PS apelou a que “as bancadas à esquerda, que permitiram um caminho de crescimento do país desde 2016, possam continuar um trabalho na especialidade”.
“Lá fora, os portugueses exigem isso de todos nós. Não querem instabilidade política e querem prosseguir o caminho, aproveitando-se o momento de recuperação económica. É isto que se impões a quem é responsável”, salientou.
Em relação à proposta de Orçamento, a líder parlamentar da bancada socialista dramatizou a questão da sua viabilização sobretudo em torno de um ponto: O do combate à pobreza infantil.
“São milhares de crianças que estão na pobreza ou na extrema pobreza. Por isso, a resposta que este Orçamento dá não merece um voto contra”, advertiu Ana Catarina Mendes.
O primeiro-ministro fez um comentário curto à intervenção de Ana Catarina Mendes, dizendo que o objetivo do seu Governo é o de “continuar a desenvolver o país, não recorrendo à austeridade, dando passos sempre firmes e nunca maiores do que a perna”.
“É preciso que o caminho seja sempre em frente e que o país nunca tenha de voltar atrás”, declarou António Costa.
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