“O Conselho Nacional decidiu que a ação imediata da central deve ser o reforço da organização sindical e a mobilização dos trabalhadores para a intensificação da luta em defesa das suas reivindicações e contra os despedimentos”, disse à agência Lusa a secretária-geral da CGTP, Isabel Camarinha, após a aprovação da política de rendimentos da CGTP para 2022.
A sindicalista lembrou que a resposta a muitas reivindicações depende da negociação coletiva, mas salientou que o Governo pode dar resposta a muitas delas, nomeadamente através do Orçamento do Estado.
“Há matérias a que o Governo pode e deve dar resposta através do Orçamento do Estado para 2022”, disse, referindo a melhoria dos serviços públicos, nomeadamente na área da saúde e da educação, e a valorização dos salários e das carreiras dos trabalhadores da administração pública e do setor empresarial do Estado.
O Conselho Nacional da CGTP aprovou hoje a política de rendimento para o próximo ano, que prevê aumentos salariais de 90 euros para todos os trabalhadores e a fixação do salário mínimo nacional nos 850 euros.
O documento define todas as reivindicações pelas quais a Intersindical e os seus sindicatos se vão bater, nomeadamente a valorização dos salários e das carreiras, o combate à precariedade, o respeito pelos direitos laborais, a redução e regulamentação dos horários de trabalho e uma política fiscal mais justa.
RRA // JNM
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