O Instituto Nacional de Estatística (INE) ressalva, na publicação que disponibiliza na internet, que esta evolução reflete em larga medida um efeito de base, uma vez que o mês homólogo foi afetado pela pandemia, e revela que o maior impulso foi do segmento de engenharia civil.
A construção de edifícios cresceu 5,3% em maio, face ao mesmo mês do ano anterior, acima do crescimento homólogo de 1,5% em abril, enquanto a engenharia civil acelerou 5,7 pontos percentuais, para uma taxa de variação de 12,3%.
Em abril, pela primeira vez este ano, registaram-se aumentos também nos dois segmentos que compõem o índice: o da construção de edifícios subiu 1,2%, contra uma queda homóloga de 2,3% em março, e o de engenharia civil acelerou aumentando 6,2%.
Os índices de emprego e de remunerações – resultantes de um inquérito mensal do INE a empresas da construção e de promoção imobiliária – registaram em maio subidas homólogas de 2,9% e 13%, respetivamente, contra variações de 0,5% e 6,7% no mês anterior.
Também neste caso, o INE destaca que o resultado é influenciado pelo efeito base, especialmente nas remunerações, pois em maio de 2020 observaram-se diminuições homólogas de 2,1% no emprego e 6% nas remunerações.
Face a abril, estes índices aumentaram 0,4% e 3,4%, respetivamente (0,5% e 5,3% em maio 2020).
O índice do INE é feito com base num inquérito mensal a empresas sediadas no território nacional que se dedicam principalmente à construção, recolhendo informação sobre o número de horas trabalhadas em engenharia civil e na construção de edifícios.
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