“O índice de produção industrial registou uma variação homóloga de 36,9%, 31,2 pontos percentuais (p.p.) superior à observada em março”, lê-se num destaque do INE.
Segundo o instituto, esta evolução reflete um “efeito de base”, tendo em conta que a produção do mesmo mês de 2020 foi impactada pela pandemia de covid-19.
Em abril, o índice fixou-se assim em 101,9, acima dos 74,5 verificados no mesmo mês de 2020, mas ainda assim ficou abaixo do valor apurado em 2019 (105,8).
Por agrupamento, o de bens de consumo destacou-se com um contributo de 15,3 pontos percentuais (p.p.) para a variação do índice total, dando origem a uma subida de 49,2%.
Já os agrupamentos de bens intermédios e de investimento contribuíram com, respetivamente, 11 p.p e 8,2 p.p., em função de subidas homólogas de 31,2% e 72%.
Já o agrupamento de energia alcançou uma taxa de variação de 11,1% em abril, acima dos 0,4% de março, colaborando assim com 2,5 p.p.
A variação mensal deste índice foi de 0,5% em abril, quando em março tinha sido de menos 0,7%.
O índice de produção industrial mede as variações do volume da produção em “intervalos curtos e regulares”, apontou o INE.
Estes índices são obtidos através do inquérito mensal à produção industrial, realizado junto de unidades estatísticas selecionadas a partir de empresas sediadas em Portugal.
PE // CSJ
