O setor dos bens e serviços ambientais, em 2018, gerou 2,6% do Valor Acrescentado Bruto (VAB) nacional, 3,8% das exportações e 2,2% do emprego, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), hoje divulgados.
Comparativamente com 2017, as exportações aumentaram 8,3% em termos nominais, mais do que a subida total de exportações da economia (6,5%) e, segundo o instituto, entre os 28 países da União Europeia, na altura, Portugal era o oitavo país com maior peso do VAB do setor dos bens e serviços ambientais no VAB nacional e o quinto com maior peso das exportações no total nacional.
Em 2018, a Despesa Nacional em Proteção do Ambiente (DNPA) totalizou 1,4% do produto interno bruto (PIB), aumentando 7,9% face ao ano anterior (variação de +18,9% em 2017).
Os domínios ambientais que mais contribuíram para o VAB foram a gestão dos recursos energéticos (40,8%), a gestão dos resíduos (15,2%) e a gestão das águas residuais (8,6%).
A hierarquização das atividades em termos de emprego foi semelhante: a gestão dos recursos energéticos foi a mais relevante (30,8%), seguindo-se a gestão dos resíduos (22,7%) e a gestão das águas residuais (9,6%).
Os principais resultados das contas do setor dos bens e serviços ambientais e despesas em proteção do ambiente para 2018 revela que a produção relativa a proteção do ambiente aumentou 6%, fundamentalmente em resultado de crescimentos na gestão das águas residuais (+10,7%), na proteção contra ruídos e vibrações (+9,3%) e na gestão dos resíduos (+9,1%).
A análise por domínios revela que a gestão dos recursos energéticos se manteve como o mais relevante, representando quase metade do total de produção de bens e serviços ambientais (48,1%), enquanto a gestão dos resíduos constituiu o segundo domínio mais importante (16,0%), seguido da gestão das águas residuais (8,1%).
Na gestão dos recursos energéticos destacou-se o subdomínio de produção de energia proveniente de fontes renováveis (72,9% do total).
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