A notícia foi hoje avançada pelo Público, que coloca no consórcio a Prozis, Gustavo Guimarães (do fundo norte-americano Apollo) e a Nova Expressão, que entretanto negou ao Expresso estar no negócio. Em declarações à Visão, a porta-voz do grupo Bel confirmou que “o grupo está muito interessado em crescer no segmento da comunicação e na compra da Media Capital”. Escusou-se a confirmar o nome dos parceiros nesta operação ou se a proposta já está nas mãos da Prisa. “Há uma proposta na mesa, é o que posso dizer”, foi a sua resposta.
Marco Galinha, que tem uma participação no Jornal Económico, tem dito várias vezes que iria crescer nos Media. Em entrevista recente à Visão, e na conferência das 1000 Maiores Empresas da Exame, realizada em Janeiro, afirmou que chegou a estudar a compra da Media Capital. Afastou-se, diz, porque “os números não batiam certo” e porque havia na mesa uma proposta portuguesa forte, na altura envolvendo a Cofina e Mário Ferreira, que acabou por cair.
Não é certo que esta venha a ser a única oferta a chegar à Prisa. Fontes do mercado apontam Mário Ferreira (que não faz qualquer comentário à Visão) como estando ainda interessado e a própria Cofina como podendo voltar a terreno. Não foi possível obter ainda reação oficial do grupo liderado por Paulo Fernandes.