O tema do painel já é controverso que baste: “Quanto tempo vai demorar até que os robôs mandem no mundo?” E que tal chamar não um, mas dois robôs para falar do assunto? É o que fará ao início da tarde de hoje o “pai” de ambas as máquinas, o cientista Ben Goertzel, quando subir ao palco central no Altice Arena tendo ao seu lado Sophia e Han. No ano passado, com um outro andróide ao lado (Einstein), Sophia garantiu que as máquinas não querem controlar o planeta. Veremos se não mudou de ideias.
Pode preferir no entanto fazer um “match” com ideias mais humanas, como as de Sean Rad. A meio da manhã o co-fundador da aplicação de encontros Tinder junta-se ao antigo CEO do Twitter, Dick Costolo, na análise às tendências futuras da indústria tecnológica. E Ben Silbermann, CEO do Pinterest, mostrará como a tecnologia visual está a mudar a forma de inspirar as pessoas. Pouco depois do meio-dia, Emmett Shear, presidente da plataforma de transmissão de videojogos Twitch, e Kristen Garcia Dumont, CEO da Machine Zone, explicam como as plataformas de gaming conquistam o seu público.
Também hoje o administrador responsável pelo líder da equipa de produção da Netflix, Greg Peters, deverá levantar na Web Summit a ponta do véu sobre as melhores estratégias para contar grandes histórias através da tecnologia, enquanto o antigo campeão de xadrez Garry Kasparov, embaixador da Avast para a segurança, vai analisar o processo de decisão através da inteligência artificial.
Com um perfil mais político esperam-se as intervenções do antigo primeiro-ministro britânico Tony Blair – uma conversa sem tema específico, numa altura em que o Reino Unido ultima as condições para uma saída formal da União Europeia em março -, e da comissária europeia da Concorrência, Margrethe Vestager, que falará sobre como construir uma economia digital mais justa.
Stephen Attenborough promete um olhar mais próximo sobre a atividade da Virgin Galactic, que quer um espaço que seja acessível a todos, enquanto para o fim da tarde o presidente da Microsoft, Brad Smith, aborda a questão dos ciberataques patrocinados por estados – isto no dia em que os EUA digerem os resultados das eleições intercalares para o Congresso. Depois realiza-se a semi-final que vai pôr um lote selecionado de startups na última fase do pitch da Web Summit.
Ao longo do dia há espaço ainda para partilhar “segredos” com os milhares de participantes na terceira edição da Web Summit em Lisboa: sobre quais os gadgets que serão mais procurados no Natal deste ano, bem como os setores onde os venture capitalists vão investir no ano que vem.
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