“É um dia histórico. Apresentamos o quarto orçamento da legislatura. Segue o caminho do rigor das contas públicas, com um défice de 0,2%, que permite sustentar a descida da dívida pública”, afirmou Mário Centeno, minutos depois de ter entregado a pen com os documentos ao presidente da Assembleia da República.
Devido à hora tardia, a conferência de imprensa de apresentação do OE, normalmente organizada no dia da entrega, foi adiada para terça-feira de manhã. Algo que o governante disse não estar relacionado com negociações de última hora com os partidos à esquerda do PS.
Este orçamento, disse Centeno, “permite continuar a cumprir o contrato de confiança com os portugueses os compromissos internacionais do país, uma questão que tem tido bastante relevância” para o Executivo. “Para além de permitir a continuação das politicas que permitem a descida do desemprego, crescimento robusto do emprego e convergência com a Zona Euro”, acrescentou
Questionado pelos jornalistas acerca de uma das medidas mais aguardadas – os aumentos da Função Pública -, Centeno disse apenas que é “uma das questões mais relevantes para este governo” e que a “a questão salarial é muito importante”. Remeteu mais informação para a conferência de imprensa de terça-feira.
“Hoje quero reafirmar uma ideia: é um OE para todos os portugueses, que permite que o país continue numa senda de crescimento, descida do desemprego e valorização dos funcionários públicos”, conclui o ministro.