Levou apenas 25 atletas ao Rio de Janeiro, mas Singapura já se meteu em despesas. Joseph Schooling, o fã de Michael Phelps que antes dos Jogos Olímpicos de Pequim, em 2008, foi ao encontro do norte-americano para tirar uma fotografia com ele, derrotou-o agora nos 100 metros mariposa e deu ao seu país a primeira medalha de ouro olímpica da história. A proeza vai render-lhe 665 mil euros, o prémio que o pequeno país do Sudeste Asiático decidiu atribuir aos seus campeões olímpicos.
Segundo dados do portal de estatística Statista, não há país que pague mais dinheiro por cada medalha de ouro conquistada no Rio de Janeiro. Talvez por ser um objetivo de improbabilidade elevada, e sendo um país com poder financeiro, Singapura elevou os incentivos monetários a uma escala da qual países como os Estados Unidos ou China, por exemplo, não podem sequer aproximar-se, dado o número elevado de atletas que arrecadam o metal mais precioso.
É à luz desse princípio que pode ser entendido o facto de também Portugal pagar mais a um possível campeão olímpico do que americanos e chineses, embora com uma diferença bem menor. Para cada medalhado com o ouro, o Diário da República define um prémio de 40 mil euros, ao passo que Michael Phelps ou Simone Bales só têm direito 22 mil euros por cada título olímpico e Sun Yang ou Ma Long a 27,8 mil euros. A Alemanha paga ainda mais abaixo, não indo além dos 17,8 mil euros. Um valor idêntico ao que Telma Monteiro vai receber pela medalha de bronze no judo (17,5), até agora a única conquistada pela delegação nacional.
Olhando para o panorama geral, os países asiáticos são os que oferecem maiores recompensas financeiras pelo ouro olímpico, seguidos dos europeus. Mas há execeções: o Reino Unido não contempla qualquer verba para esse efeito, assim como a Suécia ou a Croácia.
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