O FC Porto conquistou hoje a 16.ª Taça de Portugal de futebol e alcançou a sétima “dobradinha” da sua história, ao golear o Vitória de Guimarães, por 6-2, num encontro em que James Rodriguez foi a grande figura.
Num Estádio Nacional quase lotado, o extremo colombiano rendeu o seu compatriota Falcao, ausente devido a lesão, e o seu “hat-trick” foi determinante na obtenção do quarto título dos “dragões” esta época, depois da Supertaça, da Liga portuguesa e da Liga Europa.
O Vitória de Guimarães, que disputou a sua quinta final e mais uma vez falhou a conquista do troféu, ainda deu luta ao FC Porto durante uma primeira parte de “loucos”, que teve um total de sete golos em 45 minutos.
A final da Taça de Portugal de futebol, que o FC Porto venceu por 6-2 sobre o Vitória de Guimarães, não conhecia um resultado tão volumoso desde 1963/64, quando o Benfica impôs o mesmo resultado aos “dragões”.
Nos últimos 47 anos, apenas o Benfica tinha conseguido decidir o troféu com uma goleada, em 1992/93, altura em que bateu o Boavista por 5-2, no Estádio Nacional, em Oeiras.
O Benfica protagonizou grande parte das vitórias dilatadas nas finais da competição, contando a goleada sobre o Sporting (5-4), em 1951/52, Académica (5-1), em 1950/51, Estoril (8-0), em 1943/44, e Vitória de Setúbal (5-1), em 1942/43.
O treinador André Villas-Boas classificou como “um jogo louco” a vitória 6-2 do FC Porto sobre o Vitória de Guimarães.
“Foi um jogo louco. As equipas sentiram cansaço, num relvado em que a bola não rolava bem. O momento do jogo aconteceu [aos 45 minutos] com a defesa do Beto de uma grande penalidade que colocaria o resultado em 4-3 e logo a seguir fizemos o 5-2 e o jogo acabou aí”, disse no final do encontro, no Estádio Nacional.
Para André Villas-Boas, “não teria o mesmo sabor ganhar a Taça UEFA [1-0 frente ao Sporting de Braga, quarta-feira] e não ganhar hoje”.