Nicolau Breyner, 75 anos, morreu hoje, em casa, em Lisboa, disse à agência Lusa fonte da assessoria do ator.
Participou em vários filmes de António-Pedro Vasconcelos, como “Jaime” (1999), “Call Girl” (2007), “A Bela e o Paparazzo” (2009), e “Os gatos não têm vertigens (2014).
“Fiz o filme ‘Os Imortais’ a pensar nele, porque era um ator único, que sabia muito bem interpretar todas as emoções – a tristeza, a alegria, a ironia – e doseá-las para cada cena”, disse à Lusa António-Pedro Vasconcelos, lamentando a morte do artista.
De acordo com o realizador, como pessoa, “era muito bem-disposto nas filmagens, e aparentemente leviano – porque muitas vezes, nas pausas das cenas, falava ao telemóvel para contar anedotas – mas sabia concentrar-se totalmente quando era necessário”.
“Ele sabia muito de cinema e tinha a noção total de como estava a ser filmado e do era preciso fazer. Era muito fácil fazer filmes com ele”, sublinhou o cineasta, recordando ainda a “generosidade para com os atores mais novos, que tentava sempre apoiar”.